domingo, 5 de junho de 2011

Leis de Newton-Força Resultante

Força Resultante- Quando várias forças actuam sobre um corpo, cada uma delas exerce um efeito nesse corpo. O resultado dos efeitos de todas as forças é igual ao de uma única força chamada de força resultante. 
Nas seguintes figuras podemos observar como se somam forças e se obtêm a força resultante para 3 casos diferentes


CASO 1: 


Resultante de duas forças com a mesma direcção e o mesmo sentido 
   Quando duas forças (F1 e F2) actuam com a mesma direcção e sentido num corpo, a força resultante (FR) tem a mesma direcção e sentido das forças e a sua intensidade corresponde a soma de F1 com F2.

CASO 2: 

Resultante de duas forças com a mesma direcção mas sentidos opostos


Quando duas forças (F1-azuis e F2-rosas) actuam com a mesma direcção e sentido oposto, a força resultante (FR) tem a mesma direcção, sentido igual ao da força de maior intensidade e a intensidade da força resultante corresponde à diferença das duas forças que a compoêm.


CASO 3:

Resultante de duas forças com direcções diferentes.


Quando duas forças com direcções diferentes (F1 e F2) actuam num corpo, a direcção da força resultante é calculada geometricamente pela regra do paralelogramo, como pode ser observado. A sua intensidade se as direcções fizerem um angulo de 90º será determinada pelo Teorema de Pitagoras.








Componentes electrónicos

Componentes electrónicos- São dispositivos muito pequenos que funcionam normalmente com corrente contínua de baixa intensidade e também baixa diferença de potencial.


Como podemos observar na figura seguinte, são vários os componentes usados nos circuitos electrónicos e cada componente electrónico tem uma representação simbólica, universal e funções especificas.




Aceleração


Aceleração- É a grandeza que nos indica como varia a velocidade à medida que o tempo decorre. Para calcular o valor da aceleração média, utiliza-se a seguinte expressão: 



a=valor de aceleração
V= Velocidade final
V0=velocidade inicial
t=tempo final
t0= tempo inicial


A primeira formula transforma-se na segunda, sempre que o tempo inicial é 0s
As unidade S.I para a aceleração é m/s2



domingo, 8 de maio de 2011

RELATÓRIO-VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DA ELECTRICIDADE

Introdução: 

Este relatório refere-se à visita de estudo realizada no dia 31 de Março de 2011, pelas turmas do 9ºano ( A e C) ao Museu da Electricidade, também conhecida por Central Tejo. 
O objectivo desta visita pela disciplina de CFQ, foi de aprofundarmos o nosso conhecimento sobre a Electricidade, conhecer este Museu e iniciar o estudo do Electromagnetismo. 


Descrição da visita:

A visita dividiu-se em duas partes: Exterior e Interior do Museu.
A primeira etapa consistiu na visita Exterior do Museu à Praça do Carvão. Nesta zona foi apresentado o local (grelhas) onde era descarregado o carvão que chegava através do Rio Tejo, para as caldeiras. Podemos também observar nesta zona, os silos que armazenavam o carvão e as noras elevatórias que o misturavam e preparavam para ser encaminhado para a zona das caldeiras de alta pressão

A segunda etapa consistiu na visita ao interior do Museu. O primeiro lugar visitado foi uma sala que este museu tem reservado para as diversas fontes de energia, especialmente as Renováveis (Solar, Eólica, Hídrica, Biomassa) 
De seguida, visitamos a sala das caldeiras, onde era antigamente o edifício de caldeiras de alta pressão. Nesta sala foi possível observar para uma caldeira o seu exterior como o seu interior. No interior da caldeira visitada, foi possível visualizar a sua estrutura, assim como os vários componentes fundamentais do seu funcionamento : tapete de grelhas, tudo de queda do carvão e os queimadores de nafta. 

A seguinte sala visitada, localizada no piso inferior, foi a sala dos cinzeiros, onde se recolhiam as cinzas do carvão queimado ou ainda por queimar. Foi dito que nesta zona as condições de trabalho eram particularmente difíceis, devido ao calor existente e à respiração das cinzas resultantes da queima do carvão. 

Finalmente, o ultimo local visitado foi o de uma sala onde existem vários tipos de jogos relacionados com a Electricidade. Este é um espaço que o Museu tem especialmente dedicado à diversão e aprendizagem. 

Conclusão: 

O Museu da Electricidade representa um ponto de referencia para a cidade de Lisboa. Tem uma estrutura   
arquitectónica considerada de grande importância  para a cidade de Lisboa e, este Museu apresenta também um espaço onde é possível conhecer o passado sobre a Electricidade, assim como debater o futuro na área da Energia. Por isso considero que esta visita foi de grande importância para aumentar os meus conhecimentos no âmbito da disciplina de CFQ.






segunda-feira, 18 de abril de 2011

Gráficos Velocidade-Tempo para Movimentos Uniformemente Variados

A figura 1 representa um gráfico de velocidade vs tempo para o Movimento Uniformemente Variado. Como se pode observar, no gráfico a linha velocidade-tempo é descendente,tratando-se portanto de um movimento Uniformemente Retardado. 













figura 1


A figura 2 representa um gráfico de velocidade vs tempo para o Movimento Uniformemente Variado. Como se pode observar, no gráfico a linha velocidade-tempo é ascendente,tratando-se portanto de um movimento Uniformemente Acelerado











figura 2


Para cada um destes casos, a distancia pode ser calculada pela área do triangulo : bxh / 2 

Movimento Uniformemente Variado

No Movimento Uniformemente Variado o valor da velocidade pode manter-se constante, aumentar ou diminuir.

Quando o valor da velocidade aumenta o movimento é acelerado; aumentando fracções constantes em cada segundo do movimento como se pode observar na figura em baixo:









Quando o valor da velocidade diminui  o movimento é retardado; diminuindo fracções constantes em cada segundo do movimento como se pode observar na figura em baixo:





quarta-feira, 13 de abril de 2011

Movimento Uniforme





MOVIMENTO UNIFORME




Se observarmos a figura,verificamos que a tartaruga se desloca sem alterar a sua velocidade. Depois que ela sai do repouso e entra em movimento, dificilmente altera a sua velocidade.


A tartaruga percorre em cada segundo uma distância de 10 cm; percorrendo distâncias iguais em tempos iguais.
Assim verifica-se que o movimento da tartaruga é uniforme

domingo, 27 de março de 2011

Potência e Energia Eléctrica

Potência e Energia Eléctrica- São grandezas que representam a energia necessária ao funcionamento de um receptor durante um período de tempo.


POT= potência elétrica
Eel= Energia Elétrica
Delta t= Período de tempo



Como dizíamos, resistência eléctrica é uma propriedade característica de todos os materiais, propriedade essa em que os materiais apresentam mais ou menos dificuldade à passagem de corrente de eléctrica. Então,podemos dizer que os materiais de baixa resistência eléctrica são os que permitem melhor passagem da corrente eléctrica e designam-se por condutores eléctricos



Propriedades dos condutores:





- Quanto maior o comprimento de um condutor, mais resistência eléctrica ele vai oferecer à passagem de corrente eléctrica, ou seja, num condutor mais comprido haverá mais dificuldade em circular a corrente eléctrica.
- Quanto maior espessura de um condutor, menos resistência eléctrica ele irá oferecer à passagem de corrente eléctrica, ou seja, num condutor com uma secção maior (mais diâmetro), mais fácil será circular a corrente eléctrica.


ps: com base nas propriedades acima referidas, o melhor condutor será o cabo preto. 

Resistencia eléctrica- O que é?

Resistência eléctrica- Por definição chama-se resistência elétrica de um condutor ao quociente da diferença de potencial entre seus extremos pela intensidade de corrente elétrica correspondente. (Lei de Ohm)





"Quando se faz luz"?



Como se sabe,  a corrente eléctrica só pode passar desde que estejam satisfeitas duas condições:
-  existir um gerador (neste caso está presente uma pilha) ;
- o circuito estar fechado.
Ora, vamos meter a cabeça a pensar: 
Imagina que num circuito  em série, uma das lâmpadas se funde ou é simplesmente desenroscada.
Visto que a corrente só tem um caminho por onde passar, e ele inclui também as próprias lâmpadas, ao ser retirada uma delas o circuito deixa de estar fechado e passa a estar aberto, deixando portanto de passar corrente pelo que a outra lâmpada, que continua instalada e operacional, também se vai apagar. 



Resultado: AQUI NÃO SE FAZ LUZ!!!


Se procedermos do mesmo modo num circuito em paralelo, os factos observados já serão diferentes.
A corrente tem agora dois percursos alternativos, o que significa que não vai poder passar por um deles, mas poderá passar pelo outro. 
Isto é, o circuito está interrompido num dos caminhos, mas está fechado no outro e, assim, a lâmpada que continua instalada e operacional, neste caso, vai continuar acesa. 



Depois destas reflexões, é fácil concluir que, em nossas casas, a instalação está montada em paralelo, pois se assim não fosse, de cada vez que se fundisse ou retirássemos uma lâmpada, o circuito completo deixaria de receber corrente e todos os aparelhos e lâmpadas se apagariam e desligariam.

Circuitos em série vs Circuitos em paralelo

Tal como foi apresentado nos vídeos anteriores, para a construção de cada um destes tipos de circuitos, é necessário:


1-uma fonte (pilha)
2-dois ou mais receptores (lampadas) 
3-um interruptor 


No caso do circuito em série, corrente eléctrica atravessa sucessivamente as duas lâmpadas, uma após a outra - diz-se que as duas lâmpadas estão associadas em série; a corrente eléctrica atravessa sucessivamente as duas lâmpadas, uma após a outra - diz-se portanto que as duas lâmpadas estão associadas em série.












No caso do circuito em paralelo, a corrente eléctrica vai-se dividir pelas duas lâmpadas, estando cada uma delas ligada a ambos os pólos da pilha (negativo e positivo) - as lâmpadas dizem-se agora associadas em paralelo.







Circuitos em paralelo

O seguinte vídeo, apresenta um circuito em paralelo , onde é possível visualizar que neste tipo de circuitos existe mais do que um caminho à passagem da corrente electrica.


Circuitos em série

O seguinte video apresenta a construção de um circuito em série, que, permite visualizar que só existe um único caminho para a passagem da corrente eléctrica como aprendido na aula.


domingo, 16 de janeiro de 2011

Porque é que os lagos congelam de cima para baixo?

O facto de o gelo ser menos denso do que a água tem um significado ecológico profundo. Considere,por exemplo, as variações de temperatura da água doce de um lago num clima frio. A água mais fria desce para o fundo, enquanto que a água mais quente, que é menos densa, sobe para o topo. Este movimento de trocas   de energia continua até que a temperatura da água seja homogénea e igual a 4 Cº. Abaixo desta temperatura a densidade da água começa a diminuir quando a temperatura diminui,de modo que a água já não desce. Arrefecendo ainda mais ( abaixo dos 0 Cº) a água começa a congelar á superfície. A camada de gelo formada não se afunda, porque é MENOS densa que a do líquido e além disso, esta camada actua também como um isolante térmico relativamente á água mais profunda do lago.
Se o gelo fosse mais denso que a água, este desceria até ao fundo do lago e eventualmente congelaria as águas mais profundas. Nesta situação a maior parte dos organismos vivos que existem dentro de água não poderiam sobreviver. Felizmente, isto não acontece, sendo esta propriedade pouco usual da água que torna possível o desporto da pesca no gelo!


(Forças intermoleculares, líquidos e sólidos , in QUIMÍCA, Raymond Chang )